29/10/2009

Turismo Suicida

É.....você não ta lendo errado.....existem pessoas que vão até um local para se suicidar! A matéria é do jornal Folha de São Paulo:

O governo da Suíça anunciou, nesta quarta-feira, que apresentará duas propostas ao Parlamento para endurecer as leis sobre o suicídio assistido no país.
Segundo a ministra da Justiça, Eveline Widmer-Schlumpf, as medidas têm como objetivo restringir o que chamou de "turismo suicida" --quando estrangeiros viajam à Suíça para utilizar os serviços de organizações especializadas na prática, como a Dignitas.
A correspondente da BBC em Genebra Imogen Foulkes, afirmou que nos últimos anos, dezenas de estrangeiros --principalmente da Alemanha e do Reino Unido, onde a prática é proibida- viajam para a Suíça para cometer o suicídio assistido com o auxílio desses grupos.
Foulkes afirma que o governo suíço está dividido sobre a prática e que, portanto, apresentou duas propostas ao Parlamento.
A primeira prevê a proibição total do suicídio assistido, enquanto a segunda, que tem mais chances de ser aprovada, limitaria a prática aos doentes terminais, que terão que provar com dois médicos independentes que a doença é incurável, que provavelmente morrerão em alguns meses e que tomaram uma decisão bem informada e não recente de terminar suas vidas.

Dignitas
Todas essas condições afetariam a prática da organização Dignitas, que já ajudou pacientes com doenças crônicas e mentais a cometer suicídio.
A organização tem sido alvo de críticas na Suíça porque ajuda pacientes que não tem doença terminal e também pela velocidade com que auxilia os clientes estrangeiros.
Foulkes afirma que em alguns casos, os pacientes estrangeiros que procuram o grupo viajam à Suíça, são consultados por um médico da organização e morrem dentro de horas.
A Dignitas afirmou que as propostas são ultrapassadas e disse ainda que, se for necessário, forçará uma votação nacional sobre a questão.
A clínica foi criada pelo advogado Ludwig Minelli em 1998 como uma organização sem fins lucrativos. O suicídio assistido é permitido pelas leis suíças desde que quem contribui para que ele aconteça não ganhe com isso.
A prática é proibida em vários países e quase mil pessoas já viajaram para a Suíça para morrer com a ajuda da organização.

09/10/2009

Gêiseres - um espetáculo á parte

Gêiser é uma nascente termal que quando entra em erupção lança uma coluna de água quente e vapor de água para o ar. Vou colocar um link do blog que fala mais sobre isso, tem algumas fotos de alguns mais famosos: http://www.pipocadebits.com/2009/10/uma-erupcao-de-agua-os-mais-belos.html

02/10/2009

Maior queda d'água do mundo

Fica na Venezuela a maior queda d'água do mundo, são mais de 1 000 metros de queda contínua de água , ela é conhecida como Angel Falls.

China em alguns minutos

Esse vídeo foi feito por um turista alemão que passou 1 ano na China, e ele documentou sua viajem de um jeito criativo e diferente. Link: http://tvig.ig.com.br/168343/um-ano-de-china-em-dois-minutos.htm

Hong Kong e seus estilos


Edifícios espelhados em forma de faca, com aparência de robôs trasnformers ou mesmo com canhões estilizados no teto. Modernidade?Sim, mas influenciada pela antiga filosofia chinesa. O feng shui, que harmoniza os quatro elementos (terra, fogo, água e ar) é usado para rebater as energias negativas. Isso é Hong Kong, o convívio do moderno com o milenar, a integração do Ocidente com o Oriente.
Arranh-céus convivem em harmonia com templos budistas e moradores, alheios à correria do dia-a-dia, concentram-se nos lentos movimentos do tai chi chuan. Os 150 anos de colonização britânica transformaram Hong Kong em uma grande potência econômica capitalista, mas isso não impediu os cerca de 7 milhões de habitantes de manter as características de sua cultura e sua religiosidade.
Hong Kong é formada pela ilha de mesmo nome, pela ILha de Lantau, pela Ilha de Lamma e outras 232, além de Kowloon e dos Novos Territórios, já na parte continental da China. A Ilha de Hong Kong é separada do continente  pela Baía Victoria, e o acesso é feito por ferryboat ou por três túneis subterrâneos.
O território tem sua própria moeda, leis e sistema de imigração, entre outras coisas. Como a Grã-Bretanha, a direção é ao contrário da nossa, portanto cudao ao atravessar!!!
Na fronteira com a China, há uma cerca e policiamento. Para cruzar a fronteira, nos dois sentidos, é exigido um visto, apesar de ser o mesmo país. Segundos ps moradores  de Hong Kong, se não houvesse esse controle, haveria uma invasão. Com a grande densidade populacional, o custo de vida é relativamente alto, e as moradias, pequenas.
Hong Kong é umas das cidades mais verdes da Ásia. Os novos prédios têm mais de 40 andares e o espaço restante é geralmente coberto por jardins e florestas. Muitos edifícios não têm o quarto andar, pois o número 4 representa a morte - afff...que locura!
A superstição é tanta que o prédio mais alto da cidade, o Centro Financeiro Internacional (IFC), foi construído com 88 andares, alguns a menos que o previsto, para não se tornar o quarto mais alto do mundo e também porque o número 8 representa a fortuna.
Os chineses na ex-colônia britânica seguem a risca as orientações do feng shui, principalmente o fator da riqueza.
A cidade possui 3 instituições com autorização para imprimir o dinheiro, assim ficam 3 modelos diferentes (povo complicado né....!!!).
O  edifício central do Banco da China na ILha de Hong Kong tem arquitetura arrojada, em formato de faca. Para combater o poder da faca, seguindo as tradições do feng shui, foram colocados no topo do vizinho (prédio do HSBC) 02 canhões estilizados. Dois outros edifícios comerciais foram contruídos na forma de transformers para enfrentar qualquer força maligna dos outros prédios!!!!É ..mas eles não contavam com a super crise desse ano.....

PARQUE DE DIVERSÃO
O moderníssimo aeroporto internacional de HOng Kong custou uma nota preta, aproximadamente US$ 20 bilhões. Foi construído em 1998 sobre uma plataforma de aterro de 12 kilometros quadrados ligada a parte norte de Lantau.
Nesta ilha está também a Disneylândia (www.hongkongdisneyland.com) . Há dois hotéis temáticos, além de lojas de souvenir e restaurantes. Ainda em Lantau há o Monastério de Po lin. Construído em 1906, atrai milhares de devotos e turistas, que todo ano participam do tradicional banho de Buda. A cerimônia também é realizada perto do Terminal Central de ferryboats, em frente ao centro financeiro. Na avenida, com lanternas chinesas, são distribuídos papezinhos. Os visitantes escrevem neles seus pedidos e os penduram nas gardes em volta da estátua de Buda.
Não faltam em Hong Kong atrações . As melhores épocas para visitar são a primavera e o outono, quando o clima é menos úmido. Dedique pelo menos 1 semana para a viagem e prepare-se para conhecer um mundo moderno mas com um pé na superstição.

NO MESMO PAÍS, DOIS SISTEMAS
O território hoje conhecido como HOng Kong, foi incorporado à China durante a Dinastia  Qing (221 a.C - 206 a.C), mas descobertas arqueológicas sugerem atividade humana há mais de 5 mil anos. A reduzida população da ilha de pescadores começou a crescer com a chegada de refugiados chineses durante a invasão mongol (1276).
Após uma série de derrotas chinesas na 1º Guerra do Ópio (1839-1842), a ilha foi ocupada pelo Exército Britânico em 1841 e cedida à Grã-Bretanha em 1842 sob o TRatado de Nankin. Na época, a população era de 6 mil pessoas. A Grã-Bretanha obteve o controle da Península de Kowloon em 1860 pela Convenção de Pequim, que formalmente encerrou as hostilidades na 2º Guerra do Ópio (1856-1858).
Em 1897, o governo britânico, alegando que Hong Kong não poderia ser defendida sem as áreas ao redor sob seu controle, firmou contrato de aluguel por 99 anos dos Novos Territórios, ao norte da Península de Kowloon e na fronteira com a província chinesa de Cantão.
A população de Hong Kong, que após o fim da 1º Guerra Mundial era de 530 mil habitantes, chegou a 1,6 milhão em 1941, quando o território foi invadido pelo Japão. Durante a ocupação japonesa (de 1941 a 1945), a era negra, houve tortura e execuções. NO fim da 2º Guerra Mundial, a população de Hong Kong tinha sido reduzida a 600 mil habitantes, já que muitos fugiram para a China e países vizinhos.
A vitória dos comunistas sobre os nacionalistas na CHina, em 1949, levou a um crescimento populacional em Hong Kong, com a emigração de milhares de refugiados. O capital trazido pelos chineses, especialmente de Xangai e de Cantão, além da vasta mão-de-obra barata, ajudaram a reviver a economia de Hong Kong, seriamente afedada pela ocupação japonesa.
EM dezembro de 1984, os governos britânicos e chinês firmaram um acordo, segundo o qual Hong Kong passaria para controle chinês, como uma Região Administrativa Especial, no vencimento do contrato de arrendamento dos Novos Territórios em 1º julho de 1997.
Sob modelo "um país dois sistemas", foi  acertado que Hong Kong manterá, até 2047, o estilo de vida e o sistema capitalista criados no período britânico e terá um nível alto de autonomia.
Milhares de pessoas fizeram no ano passado manifestações por um sistema político amplamente democrático. Pedem uma reforma constitucional que permita que o novo chefe de governo seja escolhido pelo voto direto .

MERGULHANDO NA CULTURA

O Departamento de Turismo de Hong Kong lançou um programa para remover vários eventos tradicionais que ocorrem anualmente no território. Entre eles estão as festividades do ano-novo lunar, o aniversário de Buda, o de Tin Hau ( a deusa do mar e padroeira dos pescadores) e o festival de Cheung Chau Bun ( ou festival dos pãezinhos), entre outros.
O calendário pode ser encontrado no site : www.discoverhongkong.com 
E, para ajudar o turista a conhecer um pouco mais desta sociedade em que antigo e novo se encontram, o Departamento de Turismo criou o projeto Caleidoscópio Cultural, são atividades gratuitas a cada dia da semana:
APRECIAÇÃO DE CHÁS - o visitanbte conhece vários tipos de chás e suas utilidades de receber  explicações sobre os rituais de apreciação da bebida, uma parte integrante da milenar cultura do país.

  • ARQUITETURA - durante o tour, é explicada a evolução de Hong Kong por meio de seus edifícos.
  • BOLINHOS CHINESES - geralmente são vistos nas celebraçoes tradicionais.
  • FENG SHUI - um especialista explica os conceitos e a prática da milenar tradição chinesa e seu uso em casa ou no trabalho.
  • KUNG FU - performances tradicionais da antiga arte marcial, como a cerimônia do tambor e as danças do leão e do dragão.
  • MEDICINA CHINESA -  os participantes aprendem sobre alguns fundamentos da tradicional medicina, o uso de ervas e o conceito do yin (negativo) e do yang (positivo) na saúde.
  • MUSEUS - são realizadas visitas guiadas.
  • TAI CHI CHUAN - o exercício físico é inspirado nas duas forças da natureza, yin e yang. Serve para meditação, a harmonia do corpo e da mente e o autocontrole.

 Hong Kong moderna......




 e a Hong Kong antiga, com suas superstições e cultura milenar.