31/08/2009

Conhecendo São Félix do Araguaia - Mato Grosso

Perto do Rio Araguaia podemos ver um pequeno índio fazendo peças de artesanato. Lá o turista não passa despercebido, pois na cidade de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, tem muito mais peixe do que gente.
A cidade possui cerca de 10 mil habitantes, instalados no munícipio às margens do Rio Araguaia. Gente hospitaleira e simples, que fala o português, mas tem os ouvidos treinados para o carajá, língua dos muitos indígenaas que moram por lá.
O acesso a São Félix confirma que se trata de um lugar no meio do nada. Localizada a 1.200 quilômetros da capital, Cuiabá, a cidade recebe gente vinda por terra, em mais de 15 horas de viagem desde Goiânia, e pelo ar, nos caros vôos da companhia áerea Sete, que levam três horas de Brasília até ali.
No trajeto , agradáveis surpresas. Dos planaltos secos às veias formandas pelas águas do Rio Araguaia, a paisagem aérea começa a abastecer de verde os olhos dos turistas, viciados no cinza das cidades.
Lugar de animais livres, árvores frondosas e água, muita água. São Félix seria uma versão menos conhecida do Pantanal para incautos, não fosse pela paisagem quase litorânea que se forma nesta época do ano, quando a seca iniciada em maio - e se encerra em setembro - provoca a vazante do Araguaia e de seus afluentes. Das áreas secas emergem praias. Bolsões de areia fofa e limpa. A aparição delas vira atração para turistas!
Passando pelo centro de São Felix, o trajeto óbivio é o caminho que só aparece na seca e leva a uma praia movimentada, onde ocorre o Festival de Praias. Lá, os moradores montam suas barraquinhas para vender quitutes e artesanato. Há quem se instale com a família em moradias feitas de folhas, nas chamadas Madalenas.
Mas  o turista que enfrenta a saga de chegar até São Félix normalmente não quer ver a civilização. Com um guia para dirigir a "voadeira" - um barquinho veloz - os curiosos vão para ilhas que se formam bem no meio do Araguaia. Passando por esses locais, vez ou outra se avista um turista com trajes de banho, encarando o sol de inverno com muito protetor solar  e repelente.
Mas, cuidado ao entrar nas águas! A vida doce que circula nas praias há muita vida. Os ribeirinhos dizem que peixes, botos e jacarés têm medo do homem do que do contrário. Na dúvida, é bom se bronzear com olhos bem abertos!
Nas praias desertas, são os jacarés que, prostados sob o sol, aproveitam a temporada seca. Eles dividem as áreas inexploradas com os botos que podem ser vistos nadando aqui e ali, cardumes saltitantes, capivaras, garças e tuiuiús (que palavra díficil de escrever...affffff). Fauna e flora livres para serem apreciados, sem os limites de uma reserva!
Mas nem tudo é acessível.É preciso respeitas os limites dos nativos índios e sempre estar acompanhado de guia, se você quiser passar por uma determinada área que não está no programa é preciso "negociar" com os índios. As tribos ficam na ILha do Bananal, pedaço de terra no meio do Araguaia, à frente de São Félix, mas já no Estado de Tocantins. Os índios carajas, por exemplo, tomam banho no rio antes de o sol nascer.No artesanato preservam um pouco dos costumes dos seus antepassados, fazem brincos, tapetes, bordados, esculturas e bolsas, tudo isso você encontra em lojas no centro de São Félix.
É tudo fácil de encontar, em poucas estradas, com muitas gente para pedir informação - pelo menos na época da vazante. Quando a cheia do rio vem, a paisagem muda completamente e São Félix se recolhe. Nessa fase, o Araguaia toma as estradas, alaga as pousadas, molha as beiradas ora usadas para pausas dos tours de barco. Passando o tempo das ilhas, o turista ainda encontra diversão na pesca. Mas é na cheia que engole partte da cidade que o rio mostra a São Félix porque a cidade é do Araguaia.

AS PRAIAS DE ÁGUA DOCE - UMA DIVERSÃO Á PARTE!
Três ecossistemas muito particulares encontram em São Félix. E é dessa mescla de Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal que surge a encantadora variedade de verdes que domina as margens do Araguaia em qualquer época do ano. Mas a região também tem algo muito único, especial: as chamadas praias de rio, formadas graças ao fenômeno da vazante.
Quando o Araguaia começa a abaixar, em maio, os moradores festejam.Afinal, é hora de receber turistas. Eles chegam interessados em se divertir nas praias de rios - e não em apenas pescar, como os visitantes costumeiros da região.
Por sorte, o perído de seca coincide com as férias escolares , facilitando as famílias a conhecerem o local.Música mato-grossense e barraquinhas tomam as margens do rio, modificando a rotina da pacata cidade em julho.
As praias mais bonitas são também as praias mais escondidas, nos entremeios dos Rios Araguaia e das Mortes. A curiosidade pode ser morta com 20 minutos de barco, e com certeza você não vai se arrepender!
A experiência de colocar os pés na areia fina dessas praias fica ainda mais interessante pela possibilidade de encontrar o que não poderia ser visto em zonas movimentadas, como ovinhos de gaivota camuflados no chão. É que a calmaria dessas ilhas oferece a segurança que os pássaros precisam para botar seus ovos. Se algum turista resolver assistir de camarote aos nascimentos dos filhotes, as gaivotas começam a fazer uma ronda preventiva perto do ninho.Não tema: elas não chegam a atingir ninguém com seus rápidos vôos rasantes, mas também tenha senso, não vá ficar em cima do ninho, respeite a natureza!
Há ilhas com barraquinhas, cheias de barcos de turistas que se instalam ali para pescar. Mesmo no inverno, o calor é forte - a não ser para os moradores, que muitas vezes falam que está um pouco frio.
Animais de terra firma, dificilmente aparecem nas ilhas, algo que ocasiona um certo alívio aos visitantes.Mas só até eles ficarem sabendo que molhar os pés na água doce requer cuidado, principalmente por causa dos jacarés. Eles ficam tão escondidos que assutam os mais distraídos. Podemos encontra-los por toda parte assim como as piranhas.

AQUI TEM....TUCUNARÉ E PIRARUCU.....
Os peixes de água doce são os que mais fazem sucesso entre os turistas, e para muitos a parte da graça está em caçar o próprio almoço. Só é bom ficar atento às determinações legais, que limitam as espécies e o tamanho dos peixes fisgados
para começar, você teve deixar a ambiçao de lado e pegar os chamados peixes de couro, principalmente se tiver pressa.
Pescar um tucunaré já é um feito e tanto para os iniciantes. O peixe figura entre os preferidos apar fazer sashimi, contam os moradores.
Apesar da pesca ser proibida pela Lei Federal de Crimes Ambientais, parte da população ribeirinha ainda mantém o antigo costume de comer tartarugas. O animal é capturado as escondidas e preparado em casa, assado ou ensopado. Pratos feitos com  tartaruga já sumiram, felizmente, do cardápio dos restaurantes locais.

CONHECER A CULTURA INDÍGENA
Poucos conhecem o Rio Araguaia como os índios. Suas águas nascem na Serra do Caiapó, entre os Estados de Góias, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e vão até o Tocantins. Ali está a ILha do Bananal, em cujas terras as tribos se instalaram há muitos anos. Para o turista, o contato mais próximo com essa cultura exige uma negociação.
Você vai encontar índio pelas ruas da cidade. Apesar de viverem isolados, os indígenas também frenquentam as áreas próximas do cais, o Centro de São Félix do Araguaia e as praias com movimento. Alguns deles vendem artesanato por preços mais em conta do que nas lojas.
A orientação dos moradores é que o visitante avise com antecedência sobre sua intenção de conhecer as tribos. Vale procurar a sede da Fundação Nacional do ìndio (FUNAI) na cidade e pedir ajuda ao responsável pela estada em São Félix, que pode ser um dono de uma pousada, por exemplo.
Dança, rituais de passagem e pintura corporal são atividades que podem ser apreciadas pelos turistas, mas em geral, as demonstrações são pagas.E não é barato não, dependendo da dança fica entre R$ 800,00 a R$ 1.000,00 - os índinhos não são bobos né!!!! Isso entra como parte da renda .

SUGESTÃO DE ONDE FICAR:
  • Barco-hotel Tainá do Araguaia ( x-66-3522-1655);
  • Pousada Recanto do Sossego (x-66-3522-1655);
  • Pousada Sol Nascente (x-66-3522-1145).

27/08/2009

Projeto do Ministério do Turismo

O Mtur vai capacitar mais de 80mil profissionais no setor de turismo para a copa em 2014. Apartir de 21 de agosto profissionais do setor poderão participar de cursos gratuidos de inglês e espanhol.
Os cursos serão à distância, online. O acesso poderá ser feito a qualquer hora pelos alunos, dando flexibilidade aos horários de estudo. Além disso, os municípios contemplados terão salas de conexão, equipadas com recursos multimídia e acesso à internet. Nessas salas, os alunos poderão acessar a escola virtual com o apoio de monitores. Elas permitirão também a interação entre os alunos para que troquem informações e experiências.
As inscrições para o piloto já foram fechadas, mas a partir de 1º de setembro as entidades interessadas devem se cadastrar no site do projeto para o preenchimento das vagas de 2010. Os municípios atendidos Rio de Janeiro serão a capital, Búzios, Paraty, Petrópolis e Angra dos Reis. Na Bahia, Salvador, Lençóis, Porto Seguro, Maraú e Mata de São João. E no Amazonas, Manaus, Barcelos e Parintins.
Vale lembrar que para participar dos cursos é preciso fazer parte de uma entidade ligada ao turismo. Podem participar pessoas com mais de 18 anos, alfabetizadas, preferencialmente com o ensino fundamental concluído e/ou microempresários autônomos, que exerçam atividades ligadas direta ou indiretamente ao turismo.
Maiores informações no site do projeto: www.olaturista.org.br/

Que vinho servir na minha festa?????

A decoração e a comida de uma festa, independente do motivo da celebração, são alguns dos itens mais importantes para render bons comentários entre os convidados e plena satisfação dos anfitriões. Mas não são os únicos. As bebidas, se não selecionadas a dedo e com zelo, podem resultar em desconforto, principalmente se não estiverem condizentes com o público presente, com o orçamento estipulado, o horário do evento e até com a estação do ano. Dentro da lista básica de água, refrigerantes, cerveja e whisky, adotar o vinho resume a seleção com elegância. Já passou o tempo em que um bom vinho era privilégio de poucos. A quantidade e a qualidade dos produtos produzidos no Brasil demostram a popularizaçao da bebida. Porém, na falta de um especialista para acompanhar a escolha do tipo de uva e da marca de acordo com seu cardápio, existem algumas dicas básicas para não fazer feio.
Segundo Maitê Marani, sommelière da inVino Amici, é importante associar o vinho aos pratos que serão servidos e ao clima da época. Segundo Maitê, uma temperatura mais fria pede vinhos mais encorpados, geralmente os tintos. As espumantes e os vinhos brancos são ótimos para o calor, por serem mais refrescantes.
A qualidade da bebida não pode ser comparada com o preço, nem sempre o mais caro é o melhor.Quem está disposto a investir muito pode optar pelos clássicos italianos, franceses ou portugueses. Se o orçamento não está tão grandioso e , mesmo assim, o anfitrião não quer abrir mão mão de servir um bom vinho, a solução é buscar vinícolas nacionais. argentinas ou chilenas.
Se a intenção é servir durante toda a festa, o ideal é duas opções de vinho, independete da marca: uma para acompanhar a entrada (espumante branco ou tinto) e outra para o jantar (mais encorpado). No encerramaneto é aconselhável oferecer um estilo mais doce e licoroso, podendo ser um espumante, um branco de colheita tardia ou até mesmo um cálice do porto. Mas é só uma sugestão, ou pode colocar na mesa de encerramento do café um licor.
No caso de servir mais de um tipo de vinho na festa depende das outras bebidas inclusas, como cervejas, whisky, batidas entre outras.Nesse caso, coloque somente um tipo e para servir durante o jantar.
Atenção que o seu gosto nem semrpe agrada seu convidado, dessa forma á aconselhável analisar o cardápio e optar de acordo com o mesmo. 
Mas , se você é daqueles que só sabe beber e não entende nada de vinho, procure pesquisar bastante em livros, site, revistas especializadas, além de pessoas ligadas à área, vão lhe ajudar a não passar feio na sua festa.
O vinho dá um certo charme na festa, desde que caiba no bolso de quem está bancando para não se tornar uma tortura a cada gole dos convidados.
Quando e o que servir
Existem três tipos principais. O tinto é o de maior produção mundial e a cor é proveniente das uvas escuras ou pretas, caracterizado também por ser um vinho corpulento. O branco é mais leve e refrescante, e o rosé é feito com uvas pretas cujas cascas liberam pouca tinta.
  • Espumante: para a recepção e acompanhar peritivos. Devem ser servidos em taças altas e estreitas, a fim de facilitar a produção contínua de bolhas finas;
  • Tinto: para os pratos mais encorpados. A taça ideal é aquela mais robusta, chamada bordo é indicada para vinhos tintos por permitir a exalação dos aromas da bebida;
  • Branco: para os pratos mais leves. O mesmo modelo de copo do tinto, só que em tamanho menor, assim não permite que a bebida esquente muito rápido.

26/08/2009

Festa do Tomate

Estava vendo o site do Terra e me deparei com uma festa muito interessante.... a Tomatina! Essa festa é uma das mais tradicionais na Espanha, ficando atrás somente da Festa de São Firmino. Ocorre na cidade de Buñol, em  Valência, e é celebrada na última quarta-feira do mês de Agosto. A festa consiste no arremesso de tomates entre os participantes e não estamos falando do tomate cereja....sabe aquele pequenino, delicado....e sim tomatão!
Sabe-se que atradição nasceu em 1944, mas não se sabe ao certo como surgiu. Muitos dizem que a origem vem de uma luta de comida entre amigos, um ataque dos espectadores de um desfile de carnaval, a uma partida de um péssimo músico ( será que na época a Banda Calypso ja existia....?????), um acidente de um caminhão que transportava tomates ou a mais popular de todos os espanhois : os habitantes da aldeia que atacaram o autarca com tomates durante uma festa.
No ano passado a festa contou com 40 mil participantes , imaginem a lambança.....40mil neguinho levando e dando tomatada uns aos outros. Tudo isso ao som de dj's, para agitar a galera. Mas, há regras!!!!Uma delas é não usar roupas nem botas para remessar os tomatinhos , pois o objetivo não é matar e sim sujar.Sugerem que amassem um pouco o tomate antes de jogar no seu amigo.
É , tem gosto pra tudo....

Mudanças

Ola....mudei o nome do blog ! O antigo estava fora do conteúdo dos assuntos postados....esse é mais autêntico!!!!Porém deixo o contato da Chá & Cia e oferecendo os serviços da mesma.


 Att
Vivi

10/08/2009

Cassinos

Sabemos que a jogatina no Brasil é proibida - menos no Senado.... Enfim, existem vários cassinos elegantes e sofisticados pelo mundo, que além de ganhar uma grana você também aproveita para passear. Vou citar 5 dos mais belos cassinos:

THE BELLAGIO - LAS VEGAS, EUA
Um dos mais tradicionais - sabe aquele o Cassino em "Onze Homens e um segredo" , então é o próprio!As salas de pôquer são usadas para vários campeonatos mundiais. Maiores informações segue o site: www.bellagio.com/casino

CONRAD - PUNTA DEL ESTE, URUGUAI
A opção mais perto para nós brasileiros. O Conrad Resort é o maior cassino da América Latina, e é administrado por uma das maiores companhias do ramo de jogos. Para quem for levar a criançada tem serviço de monitoria no hotel, deixando os pais livres para a jogatina!!!!!! Site: www.conrad.com.uy

MONTE CARLO - MONTE CARLO, MÔNACO
É um dos cassinos mais tradicionais do mundo. Não podia ser diferente, já que foi aberto ainda no século XIX e até hoje é um dos mais procurados pelos amantes dos jogos. Algumas áreas exige traje fino e dá para reservar espaço para jogos particulares com os amigos. Site: www.montecarloresort.com

VENETIAN MACAO - MACAU, CHINA
Apesar da localização, a estrutura não tem nada a ver com a China ou algo parecido com oriental. A arquitetura é toda de Veneza, com direito a canais para passear de "gôndolas". Site: www.venetianmacao.com

ATLANTIS RESORT - NASSAU, BAHAMAS
Em pleno Caribe, aqui o jogar aproveita o cassino e um mergulho no oceano Atlântico, que é logo ali...A decoração é todo estilosa, com palmeiras, água, praia...tudo para manter um clima caliente!
Site: www.atlantis.com

CROWN CASINO- MELBOURNE, AUSTRÁLIA
O hotel do Crown tem um cassino de alto luxo com opções de jogos para amadores e profissionais, além de pistas de boliche, casa de show e cinemas. Depois do stress do jogo, o hospede pode relaxer no spa, com massagem. Site: www.crowncasino.com.au

04/08/2009

País de Gales


Gales ( Wales em inglês) é uma das quatro partes que constitui o Reino Unido, situado no sudoeste da Grã- Bretanha. Algumas vezes chamado de principado, ja que o herdeiro do trono britânico é o príncipe de Gales. Em português é comum chamar essa unidade do Reino Unido de País de Gales, entretanto não se trata de um país independente (não possui representação na ONU, por exemplo).
Apenas em 1999, Gales ganhou uma Assembléia Nacional, permitindo alguma autonomia para região, apesar de ser subordinada a Londres.
A região apresenta uma paisagem montanhosa, salpicada de ovelhas e castelos, parece adormecida numa lenda antiga. Estradinhas pedem licença para cortar o verde e a vista alcança um horizonte bucolicamente amplo. Cenário que ficaria vazio, não fosse a imaginação preencher lacunas. A pensar num tempo ainda anterior aos monumentais castelos, em que celtas celebravam a natureza, romanos contruíram fortes e os cavaleiros do rei Arthur percorriam aqueles campos levando à frente a bandeira do dragão vermelho que continua como símbolo maior do País de Gales.
Pode se dizer que é uma terra onde a história ultrapassa a fronteira da realidade e se torna permeável a lendas e elementos tão sutis quanto as poções de Merlin. O mago, aliás, teria nascido na pitoresca Carmarthen.
E Arthur, rodado por toda a Grã-Bretanha - o que inclui, além de Gales, Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte - sempre deixando em lagos, montanhas e cavernas mais uma fábula de Távola Redonda. Recheados com tanta fantasia, os campos de Gales ganham outra dimensão, cujo território é povoado desde a pré-história.
Tribos chegaram ali por volta de 400 a.C. e se impuseram aos bretões não pela espada, mas pela força de sua cultura e de seua religião - algo como as músicas dos bardose a metafísica dos druidas nos bosques. Tanto se misturam que por muito tempo foi como se elas ali tivessem surgido.
Quando o Império Romano entrou em Gales, essa cultura estava sedimentada por quatro séculos de presença. Ás casinhas redondas dos celtas se somaram impressionantes fortalezas, erguidas no alto de qualquer morro que valesse a empreitada ( muitas serviram de fundação para castelos medievais). Uma convivência nem sempre amigável. Na sequência, chegariam os ainda mais ferozes saxões, que já haviam dominado a Inglaterra e esbarravam no território galês.
Algumas dessas batalhas ocorreram no que é hoje o Parque Nacional Snowdonia, que guarda uma das paisagens mais bonitas de gales, execelnte para esportes radicais. O país tem mais duas áreas de preservação, Brecon Beacons, ao Sul, e a litorânea Pembrokeshire, que de tão mágica estará em um filme de Harry Potter.
Arthur venceu os saxões, que não chegaram ao país - e essa vitória ajudou a preservar a cultura celta, assim como o idioma local, que pouco se parece com qualquer outro que você já tenha ouvido ( com incrível boa vontade, pode lembrar o alemão). Língua que está longe de morrer: 20% da população fala galês, além do inglês.
Governado por Londres desde 1536, Gales só conseguiu autonomia parcial em 1999. E hoje regulamenta vários setores a partir de sua assembléia, um prédio moderno em Cardiff.
A capital, por sua vez, se reiventou nas últimas décadas, em mais uma das boas histórias que você vai ouvir por lá. E os galeses costumam dizer que eles não dispensam uma boa história ou lenda.

Aldeia quase perfeita: você pode começar em Castell Henllys, no Parque Pembrokeshire. Suas casinhas reproduzem com detalhes a antiga vila celta que havia ali. Depois, siga até St. Fagans, mais ao Sul, que também conta com uma réplica de aldeia (os casebres têm até decoração). Ou visite a galeria da Idade do Ferro, no Museu Nacional de Cardiff, com peças autênticas.

Batalhas da Távola Redonda: Snowdon, em inglês, significa "A Tumba", nome forte demais para o belo monte que batizou o parque nacional que fica no Norte de Gales. Mas tudo tem explicação. Nessa região, Arthur teria derrotado o gigante Rhitta. Quer ter um resumo rápido da vida do herói? Embarque no labirinto do Rei Arthur, na cidade de Coris. Enquanto você percorre de barco um rio subterrâneo, vê os principais capítulos dessa história, aliás, que para muitos ainda não terminou. Há quem jure que Arthur e seus cavaleiros estão dormindo até hoje, encantados, em uma caverna perto do Castelo de Chepstow.

Certidão de Nascimento: por mais incrível que possa parecer, Merlin é um dos poucos personagens das histórias do rei Arthur que têm algo parecido com uma certidão de nascimento. Dizem que ele veio ao mundo em Carmarthen, na parte Sul do país. Em galês, a cidadezinha se chama Caenyrddin, que deriva de Myddin Emrys, ou mago Merlin. Para entrar no clima, uma visita aos bosques da região se torna necessária. reza a lenda que Merlin está enterrado na ilha Bardsey, no Norte de gales, na companhia de 20 mil santos. O número parece exagerado, assim como é estranho imaginar pagãos e cristãos juntos. Mas o que se sabe é que a ilha era alvo de peregrinação na Idade Média.

03/08/2009

Caminhos de Kerala


Essa dica é pra quem gosta de modinha! Devido a novela "Caminho das Índias" despertou em muitas pessoas o interesse em viajar para o local e conhecer a cultura, o modo de vida e a paisagem.
Mas a sugestão que vou dar é para um dos Estados da Índia - Kerala.
Kerala é um dos Estados da Índia e se localiza no sudoeste do país. A sua capital é Thiruvananthapuram - dúvido que você fale essa palavra três vezes seguidas e bem rápido!! É banhado pelo Mar da Arábia a sudoeste e defronta com os Estados de Karnataca.
A rotina em Kerala começa com o despertar dos moradores para seus afazeres.Hora de escovar os dentes no rio, lavar a cabeça e pq não a louça! Os canais são as ruas e os píeres, pontos de ônibus.
As backwaters são um emaranhado de rios e lagos que seguem do mar rumo ao interior, ao longo de seus 900 kilômetros.
A melhor maneira de percorrer o local é com as house boat, casas barcos feito de palha e bambu.Equipada com tudo que uma casa normal tem (cozinha, banheiro, sala, quarto e varanda), eles normalmente partem da cidade de Allapuzha e penetram lentamente na vida búcolica das vilas.
As refeições servidas por um chef são acompanhadas pela paisagem de campos de arrozais e coqueiros a perder de vista. A noite é embalada pelo balanço das águas, por um céu pintado de estrelas.
A rotina em Kerala é cheia de rituais de devoção hinduísta até casamentos á beira-rio. Mesmo com o grande movimento nos canais, a criançada quando escuta o barulho dos motores dos barcos, saem correndo para beirada do rio ..tudo para sair na foto, acenar....e depois voltam correndo e se escondem no meio da mata.
Eita vida dura......